Ódio que tenho de chagas e pranto
Desejo do coração ferido no passado
Destruição desse amor tão sonhado
Da flor amarga que perdeu o encanto
Perdeu se na beleza pútrida do canto
Sentir turvado no olhar marmorizado
Na morte trágica, do coração gelado
Desse sombrio e perverso brilho santo
Em ruinas, jamas vou amar o bastante
Caminharei frio, endurecida e distande
e cego amor, tenho minha alma serena
Na dor a flor do ódio infinita saudade
Do amor morto, onde se cria a maldade
Ódio desse amor que não vale a pena