Hoje passei diante de um parque de diversões.
Fiquei observando as pessoas.
Fiquei muito tempo parada diante da montanha russa: vi que a maioria das pessoas entrava ali em busca de emoção, mas quando começava a andar as pessoas ali presentes morriam de medo e pediam para pararem os carros.
O que elas querem Se escolheram a aventura, não deveriam estar preparadas para ir até o final Ou acham que seria mais interessante deixar de passar por esse sobe e desce, e ficar o tempo todo em um carrossel, girando no mesmo lugar
No momento estou sozinha demais para pensar apenas em amor, mas preciso me convencer de que isso vai passar, estou nessa assim pois por parte fui eu quem escolhi este destino.
A montanha russa é a minha vida, a vida é um jogo forte e alucinante, a vida é lançar se de pára quedas, arriscar se, cair e voltar a levantar se, é alpinismo, é querer subir ao topo de si mesmo, e ficar insatisfeito e angustiado quando falhar.
Não é fácil perder as coisas que mais se ama na vida, expressar se e dizer o que realmente tem vontade de falar, ouvir coisas que os outros inventam, errar e não poder tentar novamente.
Mas a partir de hoje, quando ficar deprimida, vou lembrar me daquele parque de diversões.
Se eu tivesse dormido e acordado em uma motanha russa, o que sentiria
Bem, a primeira sensação é a de estar aprisionada, ficar apavorada com as curvas, querer vomitar e sair dali.
Entretando, se confiar que os trilhos são meu destino, que Deus está governando a máquina, este pesadelo transforma se em excitação.
Ela passa a ser exatamente o que é, uma montanha russa, um brinquedo seguro e confortável, que vai chegar ao final, mas que, enquanto a viagem dura, me obrigo a olhar a paisagem ao redor e gritar de excitação!