Padrões
Sobre beleza ou comportamento, sempre há o que ler ou ouvir.
As pessoas emitem suas opiniões e achismos.
Todos, consciente ou inconscientemente, fazemos isso.
Não há como se abster.
(Prova disso sou eu, também dando aqui minha opinião).
A verdade é que todos querem estabelecer regras e ideais.
As vezes os próprios criadores, não vivem metade do que discursam, mas a ânsia de opinar é maior do que o esforço para ser alguém melhor.
Se fôssemos exemplo perfeito de algo, não necessitaríamos de remissão.
E ao que me consta, o único perfeito que já existiu é o próprio CRISTO.
Homem algum, pôde alcançar esse nível.
E se pudermos em algum momento galgar algo que sugira bondade ou justiça, também vem dEle, não é nosso mérito.
Não quero com isso, dizer que não precidamos ser imitadores dEle.
Mas me refiro ao fato de que o padrão à seguir é do próprio, não nosso.
Porque ao usarmos a justiça própria, nos colocamos como juízes.
Somos totalmente repreensiveis, em nossa condição humana.
Por isso, a importância de sermos justificados pelo único que é justo.
(Mas isso é assunto para outra instância).
A questão é, quão medíocres são alguns pensamentos que acabamos verbalizando.
Como é fácil se colocar como juiz dentro da imundície alheia.
Como é fácil ser portador de críticas destrutivas.
Como é fácil ser mensageiro da desgraça vizinha.
Como é fácil se abster da empatia e não sentir a dor do outro.
Como é fácil colocar os nossos gostos e escolhas em oposição a outros.
Como é fácil definir o que é aceitável e o que não é, quando o "barulho" não vem da nossa casa.
Como é fácil achar soluções, quando os problemas não são nossos.
Como é fácil resolver a vida de todos, enquanto temos o nosso telhado de vidro.