Saudade do que fui,
das coisas que costumava sonhar,
dos momentos que sorria sem medo,
das horas de silêncio e entrega;
apenas por ser inocente
Saudade da espera do natal,
dos presentes ao pé da árvore.
Saudade que teima em permanecer,
doer e me transportar de novo
para aquela rodinha de crianças
à gargalhar, sem nada a preocupar
Saudade as vezes gostosa,
as vezes dolorida
Saudade de mim também
que deixei de ser,
lá naquele passado
que hoje já não alcanço
que tempo bom que naum volta nunca mais