Coisa interessante são os laços de família.
Uma relação de afeto de uma vida inteira, ora perto, ora longe.
E, às vezes, até parecemos estranhos esquecendo nos que temos irmãos, sobrinhos, netos.
Quase não há diálogo.
Então, você se dá conta de que o tempo passou sem que um "eu te amo" fosse dito, ou uma ligação telefônica para sabermos notícias.
Como se fôssemos
imunes à solidão e a saudade.
Mas então o tempo passa, vem a dor e a tristeza.
E a gente se dá conta, de que ainda dá tempo.
Tempo de ligar, falar, dizer daquele amor guardado na garganta.
E então fala.
E tudo se torna doce e morno, feito brisa de primavera.
E uma paz toma conta da gente.
É família, é sangue.
É puro amor.