Ranielle Ferreira

Queria ser uma borboleta,queria ser uma abelha,queria ser o sol,queria ser a lua,queria ser a manhã,queria ser a rua,queria ser um sorriso ,queria ser um olhar,queria ser um dos tecidos,para contemplar a beleza dos batimentos, de um grande coração, qe qer ser tantas coisas e nem uma delas são ..

Escolhi a noite, o divã dos meus dias,tirei do doce o labor,e do amargo a poesia.Homenageio a vida,suspiro na imensidão,sinto cada batida,do meu sóbrio coração.Um brinde a inocência,do mel de cada flor,e ao sabor dos sabores,o inexplicável amor

Vazio
Sinto amargura,
Nessa superstição de vida,
Chega a ser tão dura,
Segue percorrida,
Eu não posso falar,
O que os meus lábios detém,
Mais eu posso chorar,
Isso meu coração tem,
O tempo não passa,
É lento em esperar,
Liberdade de uma vida,
Que se estende ao gritar,
Eu chamo por você,
Venha de algum lugar,
Meu sublime criador,
Venha mim encontrar,
Eu vivo vazia,
E sinto pouca paz,
Choro por tantas coisas,
Que nem entendo mais.
Minhas forças,
Para onde seguiram
Não mim deram adeus,
Apenas fugiram,
Liberte me poesia,
Pois a tanto tempo me perdi,
Não sei o que é alegria,
Nem sei para onde ir.

Por um segundo ,
Sinto que não tenho amigos,
Estou como estrangeiro nesse mundo,
Tudo isso em questão de segundos.
Só preciso abrir os olhos para o além,
Sentir o calor do sol,
Ou o brilho ofegante da lua,
Viver a solidão da noite,
Que silencia a vaga rua,
Só preciso então dançar,
Em pleno dia de verão,
Onde o vento sopra forte,
E mim envolve na canção,
Simplismente não,
Suporto mais,
Viver nesse eclipse,
Onde as sombras mim perseguem,
Anunciando o terror,
Mim tiram do sério,
E mim flecham com a dor,
Mas eu enxergo a luz,
Em meio a escuridão,
Que penetra minha alma,
E o meu coração.

Aqui parada,
Nesse vida,
Nessa estrada.
Aqui onde o tempo,
Não tem vez,
Nem aumento.
Aqui onde uma palavra,
Consome,destroi e acaba.
Aqui nesse mundo,
Onde as horas são minutos
E os minutos são segundos.

Na escuridão mais perversa do meu coração, achei um amigo para mim completar.
Deus.