Chegou um tempo que o meu desafio era quando vê la, não mais chorar.
A primeira vez não me contive, foi inevitável! Naquele momento o desespero me dominou, parecia que todas as noites o meu travesseiro era alvo de vários tsunami lacrimais.
Mesmo assim, não desistir de tirá la dos meus pensamentos.
Dei continuação ao plano sarcástico! Pensei eu: "Se pelo menos eu conseguir criar ódio, executarei com êxito o meu plano de arranca la do meu coração.
Fazendo assim, mim libertarei desse amor tão bom e ao mesmo tempo, tão sufocante sentimento." Em frações de segundo o meu coração acelerava, porém algo aconteceria e mudaria todas as minhas certezas, fazendo assim, com que um coração de pedra voltasse a pulsar como um de carne sendo sustentado pelos mais belos sentimentos.
Era um dia chuvoso! Ao ver aqueles olhos focados e assustados em minha direção, pude sentir o meu coração pulsar mais rapidamente, fazendo com que eu me desligasse de tudo o que me rodeava.
Foi mágico! Aquele olhar misterioso queria dizer me algo, meu coração batia mais forte.
Sim, aquele sentimento era mais forte que eu! O cheiro da areia molhada, o som da terra caindo; esses detalhes faziam minha mente se desligar desse mundo.
Conforme chovia, os meus olhos se fechavam.
Era como se a chuva estivesse lavando todo mal, tirando todo desapego e aniquilando todo aquele orgulho de desamores vividos.
O vento era carinhosamente abraçado pelos os meus braços, e o meu sorriso, Ah, O meu sorriso ele descrevia bem a alegria do meu ser, e como se regozijava a minha alma! Naquele momento, voltei a ser um simples rapaz apaixonado que o amor o purifica; onde na escuridão de um simples fechar de olhos, o grande breu se tornava primavera com as mais lindas rosas, onde no meu jardim eu compunha os meus versos e era ela a expiração para as minhas poesias.
Ao abrir os olhos e vê la, foi inevitável, a amei! Naquele momento, decidi me entregar por completo áquele sentimento.
A abrace, e com o silêncio das nossas palavras, nos declarávamos.
Favo de mel era o seu beijo, e consolado era o seu abraço! Eu me vi em um teatro: As cortinas se abriram; o cenário parecia ter sido montado detalhadamente pela a natureza; nos beijávamos e os pingos de chuva ao caírem na terra, nos aplaudiam.
Eu era "Romeu", e ela, a mais linda de todas, minha "Julieta"! Nos casamos, vivemos; fomos felizes porém hoje já não há tenho ao meu lado! Hoje sou um velho ancião, porém um velho que viveu e soube amar com toda a intensidade aquela moça! Moça essa que em sua velhice, a pele enrugada já não era tão macia como a lã nos tempos de sua mocidade.
Mesmo assim, as rugas não foram capazes de tirar daquela donzela a beleza que um dia me encantou, e me ganhou com o seu amor.
O Meu sentimento por ela foi recíproco! Vivemos, e o seu amor me ensinou que onde há amor, o ódio não reina; e que nas contracenagens da vida, "O amor é o papel principal, e o ódio é ,simplesmente, um mero coadjuvante.