DISTORÇÃO DO AMOR CONCRETO.
Às vezes penso, não penso;
Sinto, não sinto;
Sofro, não sofro;
Percebo, não percebo.
Choro e lamento;
Por quem já tive um dia.
Em meio a uma vida rugosa,
Cheios de marcas de um passado desconquistado;
Torno a lamentar, suplicar;
Ao homem que de mim tiraste o meu bem de mais precioso único.
Volto a chorar, choro, choro, choro, choro muito;
Só paro um dia quando a consciência do homem trouxer de volta;
O que tiraste de mim o de mais precioso belo.
Assim, então a minha vida terá de principio,
O cúmulo da felicidade;
Onde se guardas o amor morto que de mim fora tirado.
Lá no fundo, este mesmo homem;
Sofrerá com a rejeição de Marília belas;
Mulher do meu saudoso maltratado generoso coração;
Repudio de tamanho inexplicável.