AO POETA
Dividido entre à Cruz e a Espada,
deprimido ora por Tudo,ora por Nada,
vaga,calma e bria.
Sustenta se nos Pilares da Morte,
sendo Fraco ou Forte,
não é senão Poesia.
Suprimido na Alegria de poder sentir Dor,
a voz se cala,à face do Assombriador;
deste que sempre,na vida,não teve Sorte.
Deves Viver:
De boca fechada,
de amigos um monte,
a casa vazia e
uma Canção de Amor