Você é nó que não desata, é pedra no caminho, é comida salgada, é falta de vento em dia quente.
Você é quem eu prometo desistir, é quem eu quero abandonar, é o número salvo na agenda como “nunca ligar”.
Você é pedaço de gente, é sem rumo, é falta de afeto, é falta de toque, é sem sensibilidade.
Você é, além de tudo, o que eu não consigo deixar simplesmente ir, porque você também é o último abraço, é o último beijo, é a última flor do outono.
É meu, é de quem te vê passar.