Teu amor não morre como tu morres, um hoje e um amanhã.Ele morre se acabando de exausturia, de mãos abertas.Ele morre de perda, de falta.E tu, Helena, morres de desgosto, da simulação do abandono, porque pensas que eu te esqueci.
Tantas vezes o dia amanheceu gracejando e ainda assim terminou pesando o travesseiro de tanto chorar.Tantas vezes surgiu o sol sorrindo e ainda assim a noite gritou no céu, um grito vazio, e foi o choro mais triste do mundo.Tantas vezes a manhã foi gostosa e ainda assim o crepúsculo foi sombrio.
Eu tentei te pôr entre as linhas dos meus versos e te transformar em palavras todos os dias, desde que deitei meus olhos em teu sorriso morno.E cada olhar que me proporcionavas impetrava ser encaixado em uma poesia.E o som da tua voz, junto aos teus pequenos detalhes, puxava me para um mar de doces termos que nunca se permitiam abrandar para que eu sossegasse meus dedos com uma dose inteira de ti.
Calei o canto rotineiro de alma inerme, pois não queria que meu anjo mais belo se tornasse um caso fracassado, já que eles falaram tanto sobre um jeito certo de amar Eu de pronto me pus entre todos os obstáculos possíveis para fugir à regra.Ah meu bem, eu te amo tão erradamente.É que eu te amo agora, e tão somente agora.E meus esforços não chegam aos pés do sol, porque não quero tribulações.Eu sou bem covarde.
O adeus por ora transformou se se em uma longa despedida que não teve chance de ser pronunciada.
Tentar ressuscitar uma borboleta que está morta há mais de um século é trabalho para Deus e no momento Ele está ocupado cuidando de Miguel, é o que tenho pedido há algum tempo
Princesa adoecida pelo mal de séculos calhados.Eu pedi aos céus para que acreditasses que eu sustentaria as minhas juras.Mas um sim quase sem certeza, ficou preso por baixo das costelas