Venha colibri:dentro do meu coraçãojá é primavera.
Os trigais madurosmarcaram de cor douradaminha pobre infância.
Os meus sentimentoscomo origami no aramesempre em movimento
No extremo vaziodo mais oco, sopro sons:flauta de bambu.
Cavalos de escamas,em meio às algas marinhas,escondem segredos.
Muitos ventos sopram.Dentro e fora de mim uivamlobos que não sou.