Mar alto! Ondas quebradas e vencidasNum soluçar aflito e murmurado Ovo de gaivotas, leve, imaculado,Como neves nos píncaros nascidas! Sol! Ave a tombar, asas já feridas,Batendo ainda num arfar pausado Ó meu doce poente torturadoRezo te em mim, chorando, mãos erguidas! Meu verso de Samain cheio de graça,Inda não és clarão já és luarComo branco lilás que se desfaça! Amor! teu coração trago o no peito Pulsa dentro de mim como este marNum beijo eterno, assim, nunca desfeito!