Recuso me, essa noite, a dedicar versos meus a ti.
Minha certeza torna se incerta
E é por te amar que te odeio,
e por te odiar é que te quero bem.
E no dilema de não dedicar versos a ti, é pontuando esta estrofe que constato minha contradição.
Um sonho, uma dádiva.
uma eterna ilusão
um sonho, uma graça
fruto da imaginação
uma imensa utopia
uma vida em vão
um mundo de imagens
de uma só projeção.