Nada me mataria mais,
se apenas ela me amasse.
Nada seria mais eficaz,
se por misericórdia inda me rejeitasse.
Não morreria mais essa minha fé,
se ao menos me apunhalasse;
mas ainda cai desgraça de pé
e morro sem que ela me falasse.
Inda viveria mais,
se a paixão não me desse jugo tão duro.
Inda assim acharia meu cais,
se soubesse que moro em seu novo futuro.
Mas ainda assim me mata,
me deixando viver sem seus olhos
Viver sem ti de morte não passa;
flores para mim, assim, não passam de tristes abrolhos