Carlos Roberto da Silva Filho

Nós humano, somos seres frágeis e assustados.
Entre todos os animais, somos os coitados dos coitados.
Nosso pavor à morte é enorme, chega quase ao infinito.
Então criamos deuses, para a eles dirigir nossos gritos.
Nossa arrogância é um oceano em que estamos imersos.
Achamos que alguém criou só pra nós, todos os universos.
Nossa crueldade é tamanha, que não há quem vença.
Queimamos na fogueira, quem não tem nossas crenças.
Nossa ignorância é tão ridícula, que chega a ser triste.
Não sabemos nem quem somos, mas dizemos, "Ele existe! ".

Feliz é o burro, pois não tem consciência da realidade.
Se eu fosse burro, não sofria tanto.

Por que simplesmente "acreditar", quando você pode, entender, estudar, aprender, e desvendar, os mistérios do nosso universo Tenha certeza, a realidade pode ser mais impressionante que qualquer conto de fadas!

HONESTIDADE INTELECTUAL: Maleabilidade moral, senso de justiça aguçado, educação refinada em constante aperfeiçoamento, experiência de vida banhada em reflexões racionais sobre as consequências das próprias ações, compreensão científica e filosófica do funcionamento do mundo (requisito minimamente necessário, sem dúvidas), reconhecimento das falhas, potencial de empatia e equilíbrio emocional, ponderação dos argumentos, evidenciação de fatos antes de condicioná los às nossas crenças.
Honestidade intelectual é exatamente o contrário de sentir se filho eterno de um relapso "pai" sobrenatural, e comportar se como criança mimada e chantagistas sempre que se é recordado destes ligeiros fatos.
Limito me aos citados, pois já se foi a minha vontade de esclarecer mentes que querem viver no escuro! Apenas antecipo meus pedidos de desculpa, caso eu tenha incluído algo impertinente, seja por imperícia ou imprudência da minha parte.

Não me trás conforto ou certeza.
Não me leva há nenhum ensinamento ou dever.
Não me ilude à grandezas.
Não me diz como pensar.
Não me traz saber ou inspiração.
Não me obriga a crer sem duvidar.
Não me ameaça com eterna punição.
Não me faz encontrar me mais contente.
Não me é indiferente quando imploro.
Não me promete a cura quando estou doente.
Não me trás alento quando choro.
Não me da conselhos arraigando temáticas labirínticas.
Não me pede pra cair de joelhos ou passar a vida pedindo perdão.
Não me oferece felicidade tola, de me achar um escolhido.
Não me indus à atrocidades, para a glória alheia de um Deus ausente.
Não me ensina a descriminar os dessemelhantes.
Não me proíbe de amar
Não me diz o que é bom ou ruim.
Não me diz que a vida vale a pena.
Não me oferece a verdade.
Mas a realidade me basta, e só quero viver o que sou!

Não deixe pra ontem, o que você pode fazer amanhã.
E se você fracassar, desista, e não tente de novo!