à procura de um rosto que imite a felicidade da voz perdida ou um corpo qualquer para fingir o sono junto ao teu
antes e depois da alegriaantes e depois do pânicomassempre durante o sofrimentonão cantes
A vida, como sabes, tem o tempo da areiaque se escapa por entre os dedos.Areia rápida e branca.Esvoaçante.
e atravessei cidades e ruas sem nome, estradas, pontes que ligam uma treva a outra treva.e vi a vida como um barco à deriva vi esse barco tentar regressar ao porto mas os portos são olhos enormes que vigiam os oceanos servem para levar nos o corpo até um deles e morrer.o verdadeiro fugitivo não regressa, não sabe regressar.reduz os continentes a distâncias mentais.
e a tua mão segurando a facacujo gume possui a fatalidade do sangue contaminadodos amantes ocasionais nada a fazerirás sozinho vida dentro
Que o dia te seja limpo ea cada esquina de luz possas recolheralimento suficiente para a tua mortevai até onde ninguém te possa falarou reconhecer