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Anônimo

Quando visitei o conceituado e famoso médium Francisco Candido Xavier, em Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais, a 19 de fevereiro de 1951, no salão do Centro Espírita “Luiz Gonzaga”, fui por ele informado de que estava presente o espírito de Romão Rocha, que fora meu contemporâneo nas atividades espíritas do Paraná.
Em seguida, o médium acrescentou: “Romão pergunta se o senhor se lembra das palavras que ele lhe disse”.
Respondi, após refletir, que não me lembrava.
Realmente, não era fácil precisar, dentre tantas coisas que conversávamos, o que desejaria ele relembrar.
Como houve a seguir interferência de terceiros, não me foi possível pedir ao espírito de Romão reproduzisse o que antes me dissera.
Regressando à capital do Estado de São Paulo, não podia esquecer esse fato e dele me estava a recordar constantemente.
Assim, a 2 de abril, tomei a resolução de escrever ao espírito de Romão Rocha, o qual por intermédio de Chico Xavier, no dia 4, respondeu o seguinte:
“Meu amigo continue atento à execução dos compromissos assumidos, com a mesma vigilância construtiva que lhe caracteriza as atitudes, porque no Espaço não nos perdoamos se a indiferença inutilizou a nossa sementeira”.
Tudo se modifica, ao perdermos temporariamente as nossas possibilidades de atuação no plano dos encarnados, com a morte ou renovação do corpo, e precisamos aproveitar as horas e os talentos na concretização do bem com Jesus, de conformidade com o deveres que traçamos para nós mesmos no grande caminho da vida.