Ela é aquela que nunca teve receio por ser ela mesma.
Aquela que não se rejeita, se aceita, se respeita, se compensa, se deseja, se enfeita e se expõe toda floreada de vida.
É aquela alma querida, que é alegre sorriso, que é rosa, é jasmim, é jardim repleto de flor.
Ela é sol, é lua, é ventania e calmaria, tempestade e arco íris, é ternura e amor.
É aquela que deixa ir, que aceita voltar, que não prende e nem amarra, pois sabe que seu colo é perfeito e que gaiola nenhuma é local pra ficar.
É aquela que é morada, é abrigo, aconchego, socorro, carinho e carícia pra quem ama.
Ela é fogo, brasa, incêndio, é chama.
É raio, trovão, relâmpago, vulcão.
Constante avante, pulsante evolução.
É ela a onda do mar, o azul do seu céu, o tom do seu chão, teu pulso a pulsar.
Imperfeita, mas de verdade.
Não de troco, mas de reciprocidade, tipo ou se importa ou nem esquenta.
Ela é saudade quando preciso, é selvagem quando não se aquenta, é forte e frágil, é doce e pimenta.
É ela o motivo do arrepiar.
É sabor na tua língua, café quente a tomar.
E um olhar que encanta, a tal barriga de borboletas, a mão que dá choque, ela é a boca certa de se beijar.
Ela é aquele dia de chuva que a gente sai pra banhar.
Ela é luz no escuro, que cintila, acende e flameja sem cessar.
É ela a tímida menina, a mulher ardente, um coração candente que faz qualquer mundo parar.