"Anjo Adormecido"
As palavras do amor expiram como os mais lindos versos de um doce poema.
Com eles adoço as amarguras e embalando os pensamentos solitários.
Dos vagos clarões do dia e o vapor do perfumes das orquídeas que dispersas vidas.
Mas que vida! Não têm vida nas existências que invento;
Sem esplendor sem luz.
E o vagos sussurrar no silencio, no clamor do pensamento.
Cedo morto, ânsia breve, universos de pó, que o sopro espalha ao vento, raios de sol, no oceano entre as águas imersas.
Que trás a chuva para inundar minha mente e regar minhas idéias.
As palavras da fé vivem um só momento.
Mas as palavras más, as do ódio e do despeito prevalecem.
O "não! " que desengana o "nunca! " que alucinam, as da esperança continua.
As risadas abrasam nos o ouvido e entram nos pelos e ficam no coração.
Numa inércia assassina, Imóveis e imortais, como pedras geladas
Que domes um anjo adormecido.
Mas que, num sussurro a umedecida Terra desperta.
Ouve o clamor dos sons e enleva as estrelas que, no alto à noite levam presas
São meus versos.
Palpita a minha vida neles, falas que, a saudade eleva, de meus sonhos que vão, rompendo a treva, encher teus sonhos, anjo adormecido.
Dormes, com a face em lagrimas sob, no travesseiro com o cabelo negro e solto escondes a face oculto no silencio da noite adormeces
Acorda sai correndo
Por que surge tão cedo à luz do novo dia.