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Carlos Coléct

DATAS QUERIDAS!
“Parabéns pra você
Nesta data querida ”
Assim se ouve
Na singela cantiga
Que em poesia aprouve
Torná la em eterna melodia!
Mas “querida” por quê
Se nunca quis nascer !
Nem lembro me desse dia
E nem de muitos outros que gostaria
Não que os rejeite
Ou que não os aceite
Ou que os tenha por insignificantes
Pois certamente foram importantes
Mas simplesmente não lembro
Ficaram no esquecimento
Ocultados em alguma sala no Tempo!
Mas algumas perguntas tenho a fazer:
“Quando realmente eu nasci ! ”
Há alguém que possa responder
Seria quando do ventre eu saí
Quando as palavras aprendi
Quando nas muitas vezes que caí
Ou quando a falta eu senti
“Quando eu nasci ! ”
Haveria apenas uma data
Para fazer a natalidade comemorada
O Universo não sabe o dia do seu aniversário
Ou do seu primeiro nascimento
Talvez porque são vários
Os eventos que lhe trazem o surgimento!
E eu ! Também não sei o meu!
Pois ainda estou nascendo!
E ao mesmo tempo que nascendo
Prossigo envelhecendo
Lentamente morrendo!
E ao mesmo instante que apareço
Caminho ao desaparecimento!
Oh datas queridas!
Que fazem a Vida nascida
Ou seria desnascida !
Seja como for
Esta é a Vida que nos foi concedida
Para ser vivida
Sentida
Aprendida
Sofrida
E tantas outras “idas”
Pois a VIDA
É um caminho só de ida!
E quem sabe, por isso
Aquela data
A qual chamam de início
Não se faz na memória lembrada
Não que o denominado princípio
Esteja na condição de frívolo
Mas em algum lugar fica esquecido!
Para nos lembrar que ao contrário de um livro
A Vida não tem um exato prefácio
É escrita como um diário
Podendo cada dia ser um aniversário!
Mas se nesta data específica
Na qual se canta a cantiga
Os convidados me perguntarem:
“Quantos anos você tem ”
Responderei:
“Anos de vida
Não sei!
Pois os anos que passaram
Já não os tenho mais
Passaram pelo meu corpo
E não voltarão jamais!
Ah este dia que me presenteia Àgosto!
Dia em que lembro que morro
Pelas marcas no meu rosto
Mas que também creio, sinto e vejo
A Vida que me abraça com muito gosto
Conduzindo me com extremo desejo
Aos anos que ainda não tenho no corpo!
E não sei se me terão
Pois é um caminho misterioso
Não me atrevo a tal afirmação
Apenas acredito
No que pode ser possível! ”

DATAS QUERIDAS!
“Parabéns pra você
Nesta data querida ”
Assim se ouve
Na singela cantiga
Que em poesia aprouve
Torná la em eterna melodia!
Mas “querida” por quê
Se nunca quis nascer !
Nem lembro me desse dia
E nem de muitos outros que gostaria
Não que os rejeite
Ou que não os aceite
Ou que os tenha por insignificantes
Pois certamente foram importantes
Mas simplesmente não lembro
Ficaram no esquecimento
Ocultados em alguma sala no Tempo!
Mas algumas perguntas tenho a fazer:
“Quando realmente eu nasci ! ”
Há alguém que possa responder
Seria quando do ventre eu saí
Quando as palavras aprendi
Quando nas muitas vezes que caí
Ou quando a falta eu senti
“Quando eu nasci ! ”
Haveria apenas uma data
Para fazer a natalidade comemorada
O Universo não sabe o dia do seu aniversário
Ou do seu primeiro nascimento
Talvez porque são vários
Os eventos que lhe trazem o surgimento!
E eu ! Também não sei o meu!
Pois ainda estou nascendo!
E ao mesmo tempo que nascendo
Prossigo envelhecendo
Lentamente morrendo!
E ao mesmo instante que apareço
Caminho ao desaparecimento!
Oh datas queridas!
Que fazem a Vida nascida
Ou seria desnascida !
Seja como for
Esta é a Vida que nos foi concedida
Para ser vivida
Sentida
Aprendida
Sofrida
E tantas outras “idas”
Pois a VIDA
É um caminho só de ida!
E quem sabe, por isso
Aquela data
A qual chamam de início
Não se faz na memória lembrada
Não que o denominado princípio
Esteja na condição de frívolo
Mas em algum lugar fica esquecido!
Para nos lembrar que ao contrário de um livro
A Vida não tem um exato prefácio
É escrita como um diário
Podendo cada dia ser um aniversário!
Mas se nesta data específica
Na qual se canta a cantiga
Os convidados me perguntarem:
“Quantos anos você tem ”
Responderei:
“Anos de vida
Não sei!
Pois os anos que passaram
Já não os tenho mais
Passaram pelo meu corpo
E não voltarão jamais!
Ah este dia que me presenteia Àgosto!
Dia em que lembro que morro
Pelas marcas no meu rosto
Mas que também creio, sinto e vejo
A Vida que me abraça com muito gosto
Conduzindo me com extremo desejo
Aos anos que ainda não tenho no corpo!
E não sei se me terão
Pois é um caminho misterioso
Não me atrevo a tal afirmação
Apenas acredito
No que pode ser possível! ”