A Esperança
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva te a Crença do fanal bendito,
Salve te a glória no futuro avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!