Em teoria, creio dever testemunhar o mais vivo interesse por alguns seres por terem melhorado o homem e a vida humana.
Mas interrogo me sobre a natureza exata de tais seres e vacilo.
Quando analiso mais atentamente os mestres da política e da religião, começo a duvidar intensamente do sentido profundo de sua atividade.
Será o bem Será o mal Em compensação, não sinto a menor hesitação diante de alguns espíritos que só procuram atos nobres e sublimes.
Por isto apaixonam os homens e os exaltam, sem mesmo o perceberem.
Descubro esta lei prática nos grandes artistas e depois nos grandes sábios.
Os resultados da pesquisa não exaltam nem apaixonam.
Mas o esforço tenaz para compreender e o trabalho intelectual para receber e para traduzir transformam o homem.