Dentro de nosso silêncio elaboramos
o que de melhor em nós existe.
O tempo passou e saímos do casulo,
e com persistência rompemos a barreira
que nos separava de tudo e de todos.
Cada qual com seu colorido peculiar,
e sinais de tempos difíceis enfeitando
nossas asas.
E no voar suave e delicado trouxemos
as cores aos jardins, matas, cidades,
lares e até em cavernas escuras; onde
seus habitantes recusam o adentrar da
luz.
E no refletir do sol sobre nós reluzimos
cores que desconhecem.
É no transformar resignado que tudo
muda de verdade, pode até doer, mas
depois de mudança nada será como
antes.
Chega de cinza, preto e branco; tente
ser a borboleta de sua vida e certamente
as cores lhe mostrarão o melhor da vida.