Em meio às minhas verdades incertas, desenho amores com caneta fluorescente na alma de quem só quer um.
Amor de fases na vida de pessoas comuns, que começam acreditando fidedignamente em seus alicerces e depois são surradas, aprendendo, na marra, que amar é viver e viver é tapa na cara.
Que nesses amores que procuramos dentro de nossas conchas medrosas encontremos a coragem para nos abrir sempre que um olhar de alma disposta passar por nós.
E, acredite, sempre passa
Entre um abajur de canto e uma boa música, me deixa lembrar como a gente era carinho.
E, mesmo sem motivos para voltar, agradecer baixinho pelos momentos que ainda se fazem eternos.
Não sabia que quando as pessoas se vão, deixam mais de si do que conseguimos suportar.
Não sabia que o amor, mesmo com um ponto final definido, deixava tantas reticências.