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Textos de Pessoas que Estão Tristes

Notícias Tristes!
O Amor caiu em desuso! O amor agora é Démodé!
O romantismo tão em alta na década de 1920, também está fora de moda!
Murchou como as flores que outrora eram presenteadas em forma de paixão e afeição (as do campo sempre foram as minhas preferidas! ).
O amor e o romantismo de mãos dadas perderam se no tempo, como páginas gastas e amareladas que foram arrancadas de um velho e empoeirado livro de poemas
Ser romântico é brega, REPITO! O romantismo está fora de moda! Amor líquido é a ultima tendência! As paixões líquidas também estão em alta!
O romance tornou se algo quase que repulsivo, vergonhoso, doentio, embolorado e cheirando a mofo!
Nocivo, como o chocolate que adoçava os beijos apaixonados “Pare! O açúcar e o chocolate também estão fora de moda! Você não sabia ” Romantismo açucarado enjoa!
O amor está fora dos “padrões” modernos, tornou se ultrapassado, quadrado e antiquado.
O amor existe apenas de uma forma lírica e contemplativa, preservado nas páginas dos livros
Com os avanços da internet que lê livros Que piegas, que piada! O amor é uma piada! (Risos).
Diante dessas tristes noticias, os românticos incontroláveis e à moda antiga, estão raleando, desaparecendo, morrendo, e alguns estão se matando!
Causas das mortes: Tiros de ilusão que acertaram direto no peito! (Ou foi na cabeça ).
Facadas e punhaladas deflagradas pelas costas! Flechas inflamadas por todo o corpo.
Os eternos românticos foram amargamente envenenados! O sangue que corria quente secou de suas veias! Corações partidos, endurecidos! Petrificados!
As taças de vinho estão vazias, as camas estão frias, alguém está sozinho e se perdeu no caminho, não há bússola, mapa ou GPS que os tragam de volta!
Na mutilação de seus corpos, os corações e as almas foram arrancados, alguém pisoteou e dançou sobre o cadáver deles!
Mas alguns corpos ainda não foram enterrados Estão por ai São fantasmas, borrões, sobras e sombras daquilo que eram restos de ilusão.
Eles estão vagando nas ruas como zumbis.
Apenas Um vazio repousa no lugar dos olhos, que estão tristes, melancólicos e deprimidos As ilusões do romantismo do amor os deixaram cegos, surdos, burros e loucos!
Os desiludidos pelo amor e pelo romantismo são facilmente reconhecidos e podem ser encontrados, na fila do metrô, nas mesas dos bares, no meio da fumaça e da penumbra do interior das boates, ou com as caras enfiadas em seus celulares.
(Benditas sejam as redes sociais).
Seguem sozinhos, no meio da multidão, fantasmas, sobras, restos, sombras, zumbis, mutilados, cansados, porém continuam iludidos.
Já aqueles românticos que se mataram com as armas da ilusão, não tiveram um funeral honroso! (O objeto de seu amor e de seu desejo, não compareceu ao velório Não sente remorso, ignora por completo a falta de sua presença, não chora a sua ausência! ).
“Eu ouvi alguém dizer que você era um bom homem, mas que padecia da falta de amor próprio, e que você era um cara romântico que não foi compreendido Ou será que você esta iludido ” Talvez te levem flores no dia de finados! As mesmas flores que embelezavam os amores de sua vida, agora irão enfeitar a eternidade de sua morte.
Velas serão acessas em sua póstuma homenagem Mas em pouco tempo, a agonia de sua memória romântica, agora banida, jazera no completo esquecimento.
Suas afeições e dedicações que já não assentam em coisa alguma, irão desaparecer como uma ultima nota de uma canção, um ultimo suspiro Sua ultima lagrima de ilusão secou!
Uma vida de ilusões reduzida a uma pilha de ossos embaixo da terra
Que triste sina pra quem deu cabo da própria vida por causa do amor !

«Os tristes têm duas razões para o ser: ignoram ou esperam»
«O que é, com efeito, o homem absurdo Aquele que, sem o negar, nada faz pelo eterno»
«A verdadeira generosidade em relação ao futuro consiste em dar tudo no presente»
«Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza.
Amo a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida»
«Não há amor generoso senão aquele que se sabe ao mesmo tempo passageiro e singular»
«Na luz, o mundo continua a ser nosso primeiro e último amor»
«Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer e que, de agora em diante, não recusamos a adiar para mais tarde.
Na terra dolorosa, ela é o joio inesgotável, o amargo alimento, o vento forte que vem dos mares, a antiga e a nova aurora»
«A característica do homem absurdo é não acreditar no sentido profundo das coisas.
Ele percorre, armazena e queima os rostos calorosos ou maravilhados.
O tempo caminha com ele.
O homem absurdo é aquele que não se separa do tempo»
«Um grande escritor sempre traz consigo seu mundo e sua prédica»
«A revolta nasce do espetáculo da desrazão diante de uma condição injusta e incompreensível»
«Chamo verdade a tudo o que continua »
«Eu não creio em Deus, é verdade.
Mas nem por isso sou ateu»
«Mas só há um mundo.
A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra.
São inseparáveis.
O erro seria dizer que a felicidade nasce forçosamente da descoberta absurda.
Acontece também que o sentimento do absurdo nasça da felicidade.
“Acho que tudo está bem”, diz Édipo e essa frase é sagrada.
Ressoa no universo altivo e limitado do homem.
Ensina que nem tudo está perdido, que nem tudo foi esgotado.
Expulsa deste mundo um deus que nele entrara com a insatisfação e o gosto das dores Inúteis.
Faz do destino uma questão do homem, que deve ser tratado entre homens.
Toda a alegria silenciosa de Sísifo aqui reside.
O seu destino pertence lhe»
«Não existe pátria para quem desespera e, quanto a mim, sei que o mar me precede e me segue, e minha loucura está sempre pronta.
Aqueles que se amam e são separados podem viver sua dor, mas isso não é desespero: eles sabem que o amor existe.
Eis porque sofro, de olhos secos, este exílio.
Espero ainda.
Um dia chega, enfim »
«Caminhamos ao encontro do amor e do desejo.
Não buscamos lições, nem a amarga filosofia que se exige da grandeza.
Além do sol, dos beijos e dos perfumes selvagens, tudo o mais nos parece fútil.
Quando a mim, não procuro estar sozinho nesse lugar.
Muitas vezes estive aqui com aqueles que amava, e discernia em seus traços o claro sorriso que neles tomava a face do amor.
Deixo a outros a ordem e a medida.
Domina me por completo a grande libertinagem da natureza e do mar»
«Igualmente enfermo, cúmplice e ruidoso, acaso não lancei meus gritos por entre as pedras Também eu esforço me por esquecer, caminho através de nossas cidades de ferro e fogo, sorrio corajosamente à tristeza, chamo ao longe as tempestades, serei fiel.
Em verdade esqueci: sou ativo e surdo a partir desse momento.
Mas um dia talvez, quando estivermos prestes a morrer de esgotarem e ignorância, eu possa renunciar aos nossos túmulos espalhafatosos para ir deitar me no vale sob a mesma luz, e possa aprender pela última vez aquilo que sei