Cá estais vós, amigos! Ah, todavia não sou eu,
Quem queríeis vós
Hesitais, pasmai ai, melhor seria se sentísseis rancor!
Eu não sou mais eu Estão diferentes a mão, o andar, o Eis rosto
E o que eu sou, não sou mais para vós amigos
Vós ireis Ó coração, tu suportaste bem,
Forte ficou a tua esperança:
Mantém tuas portas abertas a novos amigos!
Deixa os velhos! Deixa a recordação!
Se já foste jovem, agora és jovem de um modo melhor!
Ó saudade da juventude que não compreendeu a si mesma!
Aqueles por quem eu aguardava,
Que eu julgava transformados tal como eu,
O fato de terem envelhecido afastou os:
Só o que se transforma continua meu amigo.
Ó meio dia da vida! Segunda juventude!
Ó jardim de verão!
Inquieta ventura no estar perscrutando e esperando!
Espero os amigos, noite e dia disposto,
Os novos amigos! Vinde! É tempo! É tempo!