Mas tudo aquilo, meu Deus, tudo aquilo que era maior do que eu mesma, maior do que o mundo, que me soterrava, que me transportava pra outra realidade, que fazia meu corpo inteiro doer tanto de tanto sangue inchado que passava por ele, tudo aquilo, nossa, acabou.
Já era.
Está na hora de ser eu mesma.
Pensar como quero pensar, fazer como quero fazer, agir como devo agir, falar como devo falar.
Tenho minhas idéias.
Não sou uma formiga sem nenhum livre arbítrio.
Viver em busca da evolução, e não da regressão.
Sonhar, viver e nada mais.
A franqueza que me cabe pouco me envaidece.
Mas a coragem de ser eu mesma em qualquer circunstância, essa sim me enobrece, sem falsa modéstia!!!
Se algum dia encontrar alguém que me entenda apesar de eu mesma não me entender, poderei arriscar dizer que em fim achei a minha outra metade.
As vezes surpreendo me fazendo coisas que eu mesma reprovo.
É a velha natureza humana provando estar viva."