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Se eu Pudesse Viver minha Vida Novamente

A AMÉRICA LATINA PERDE MAIS UM ÍCONE
Se eu pudesse mensurar a grandeza de uma obra e de um autor que fez valer cada pensamento, cada palavra e cada ação eu diria que esse pensador foi Eduardo Galeano, não só pelas obras que escreveu e que embalou várias gerações, mas, pela coerência e visão de alcance em campo minado como foi e continua sendo até hoje a América Latina.
É triste constatar que após mais cinco séculos a vida dos latino americanos pouco mudou em sua condição de pobreza, exploração e falta de investimento.
Ninguém melhor que Eduardo Galeano no século XX conseguiu traduzir essa famigerada derrota em seu livro: “As veias abertas da América Latina”.
Logo na introdução dessa obra ele escreveu: “É a América Latina a região das veias abertas.
Do descobrimento aos nossos dias tudo sempre se transformou em capital europeu, mais tarde em norte americano, e como tal se acumulou e acumula nos distantes centros de poder.
Tudo: a terra, seus frutos, e suas profundezas ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os naturais e os recursos humanos.
O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar foram sucessivamente determinados do exterior, por sua incorporação á engrenagem universal do capitalismo”.
Galeano exerceu e continuará a exercer um papel fundamental na conscientização dos jovens latino americanos que buscam respostas para tanto sofrimento e discriminação perante o resto do mundo, é como se nascer na América Latina o indivíduo já carregasse uma cicatriz passível de investigação.
Isso acontece porque segundo Galeno: “nos já nascemos perdendo”.
E tudo isso resultou num fracasso, quando poucos ganham e a maioria perde ninguém ganha, porém, quem conta a história são os vencedores que por sua vez não precisam justificar “a ruina do pampa chileno do salitre, a floresta amazônica da borracha, o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de quebrachos e certos povoados petrolíferos do lago Maracaibo”.
Toda riqueza que Deus deu ao povo latino os espertalhões tomaram, mas não conseguiram minar totalmente a capacidade de luta desses povos.
Perdemos uma grande preciosidade que se chama Eduardo Galeano, isso entristece a todos nós latino americanos, contudo, ele nos indicou um caminho em suas obras, basta ler nas entrelinhas que as respostas estão todas lá, para que ele permaneça vivo em nosso meio devemos continuar estudando e pesquisando sua linha de pensamento, pois só manteremos nossa esperança de um dia ver a América Latina livre e independente.
Eduardo Galeano escreveu vários livros e aqui citarei alguns são eles: “Bocas do Tempo”, “Os Nascimentos”, “Dias e noites e noites de amor e de guerra”, “Futebol ao sol e á sombra”, “O teatro do bem do mal”, “As veias abertas da América Latina”, “Os Filhos dos Dias”.
Sei que com a facilidade de consumo da atual conjuntura, dispersa o interesse dos homens em algo mais profundo, todavia, acredito que esse materialismo em excesso criará um vazio que levará os homens de volta á sua busca original que é o caminho do bem e do belo, e que o hedonismo moderno não é capaz de substituir.
Essa nova era se esgotará em si mesma e os suicídios aumentarão cada vez mais até que o homem reencontre o Deus verdadeiro em estado puro e sem barganhas.

Sonho eu tive um.
Bom seria se realidade pudesse se tornar.
Bem no alto da colina, onde existia antes uma igreja católica, eu podia ver, agora, uma grande unidade hospitalar onde as pessoas tranquilamente caminhavam e eram atendidas por médicos e enfermeiras sorridentes e, mesmo claudicando ou sofrendo com dores, os pacientes mantinham um tênue mas animado sorriso de esperança nos lábios, pois lá havia aparelhos modernos de todo tipo, para descobrir e tratar a causa de seus males, mesmo dos terminais, agora amenizadas suas dores, devido a suficiente oferta de medicamentos que eram oferecidos ao público lá presente.
Descendo pela avenida principal eu podia ver, onde antes ocupavam, em cada esquina, dezenas de casas religiosas de pregação, agora havia escolas técnicas para formação prática de diversas profissões formadoras de jovens trabalhadores que iriam suprir as necessidades das indústrias.
Os jovens cantavam, em uníssono e alta voz o hino nacional, como se pudessem agradecer a terra adorada, em outras mil, dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil, em alto e bom tom.
Lembrei me do meu tempo de criança, quando cantávamos todos os hinos nacionais possíveis, só e sempre que a diretora aniversariava.
Que saudades sinto daqueles tempos.
Marca passo colocamos no coração, mas também em nossas vidas, quando, por más orientações, ficamos marcando passo, sem prosperar, sentindo que a Vida não anda, desanda, estagna, oscila, vacila, desliza e nem sequer sai do lugar, como se fôssemos teimosas tartarugas.
Quando será que acordaremos para a realidade e cuidaremos do Real ao invés do Virtual, aprendendo que o verdadeiro Amor ao próximo independe de muros ou de lindas, altas e estonteantes edificações, e que seria bem melhor e de bom alvitre Educar mais e doutrinar menos, pois doutrina pode até ser opcional, depende do pensar de cada um, mas Educação tem que vir do berço e depois da Escola.
A grande mestre cobrará bem caro se para ela não estivermos bem preparados, e sabem qual é seu nome a ela chamamos de Vida, e esta, como estamos diariamente acostumados a assistir nas TVs, não deixa nada barato!

►Há Horas Que
Gostaria de poder corrigir meus erros
Se pudesse, jamais teria cometido eles
Alguns ainda me perseguem nos pesadelos
Onde não há escapatória de nenhum jeito
Só me resta encontrar um meio termo
Para eu conviver encarando eles sobre o espelho
E, por conta disso, não consigo esquecê los
Eu tento, tento, mas não consigo
Às vezes me sinto trancafiado, como em um presídio
Sendo monitorado pelos meus vacilos
Diariamente sou perseguido e despido
E sem um pingo de alívio
Mas eu pego um livro e escrevo algo construtivo
Descrevendo um mundo mágico e lindo
Sem eu precisar pensar nisso ou naquilo
Dessa forma, eu conquisto um simples suspiro.
Paz interior creio que nunca senti
Mas cheguei perto de usufruir
De tão complicado que a vida está, basta eu sorrir
Algo tão modesto, um gesto discreto
Tem vezes que simplesmente penso em algo engraçado
Desta maneira, eu acabo por ficar aliviado
O cronograma da vida é algo muito complicado
De tempos em tempos é bom fazer uma viajem,
Quem sabe para outro estado
Não sei, mas talvez para distrair, e iludir a mente
Ou talvez o estresse seja para sempre.
Há horas que me vejo pensando,
Com a cabeça ao vento
Não percebo o tempo passar,
Perco a noção de segundos e minutos
Eu me sinto sozinho,
Confuso, as vezes recluso
Por alguns momentos eu construo um muro
Me separando das outras pessoas do mundo
Com a frágil finalidade de tentar criar algo novo
Que fuja ao máximo da realidade,
Que fuja ao máximo da turbulência da cidade
Um objetivo que, de tão simples, torna se difícil.
Há horas que não sei o que preciso
A vida é uma caixa de vidro
Pode ser destruída por qualquer imprevisto
Mas acho que poucos são os que enxergam isso
Mas também, pensar não vai adiantar
O jeito efetivo é mudar, e tentar conciliar as tarefas
É complicado se comunicar com elas
A vida é uma grande festa,
Só é preciso saber aproveitá la de forma correta
Quem sabe sendo uma pessoa honesta
E viverá uma vida bela, mesmo com os problemas
Não podemos é transformá los em nossas algemas.