Você já prendeu o dedo numa porta Isso dói, não dói E bater o queixo no chão, dói Um tapa.
Um soco.
Um pontapé.
Doem, não E morder a língua Mas o que mais dói é a saudade! Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de
De repente, eu sou saudade e sou a esperança de te encontrar.
Numa esquina, num bar.
Eu sou a vontade que faltou em você: a de ficar.
Chega a noite e com ela vem o silêncio, Quando meigo sono refaz, aquilo que Durante um dia se faz Meus martírios inclemente Aos céus ergo meus olhos e a Deus peço clemência pelo silêncio que chegou Um silêncio surdo, mudo que parece que O mundo terminou Então chega o sono e com ele