Deixar que o tempo passe, que as coisas amadureçam.
E se tiver de ser, será, e se não tiver de ser, não será, acabou.
Os momentos perfeitos, sobretudo quando raiam o sublime, têm o gravíssimo contra da sua curta duração, o que, por óbvio, dispensaria ser mencionado se não fosse a circunstância de existir uma contrariedade maior, que é não sabermos o que fazer depois.
Porque ainda está para nascer o primeiro homem desprovido daquela segunda pele a que chamamos egoísmo, muito mais dura que a primeira, que a tudo sangra.
perdoem me a preleção moralística, é que vocês não sabem, não o podem saber, o que é ter olhos num mundo de cegos, não sou rainha, não, sou simplesmente a que nasceu para ver o horror, vocês setem no, eu sinto o e vejo o, e agora ponto final na dissertação, vamos comer.