Faz dias que o meu corpo insiste em te encontrar.
Meu olhar anda a vagar ao luar, a procura daquele brilho sagrado, do teu sorriso.
Quando deito a cabeça no travesseiro, o único aconchego que imagino é o teu.
Coração bombeia por desejar o teu colo, com o querer de morar no teu abrigo.
O vento lá fora me assusta, o medo que me tira o sono, anda mais longos.
Lá no fim da linha avisto um túnel escuro, eu solitário, precisando do teu abraço, pra me guiar até a luz.
As vezes eu não preciso de palavras leves, músicas falando sobre o amor, nem os belos contos do eterno.
Na maioria das vezes, eu preciso do timbre da tua voz, resmugando no pé do ouvindo, falando bobeiras, sensações de um sentimento verdadeiro.
Me provando o quanto é meu anjo, e que tem pena de quem me conheceu agora.
Por isso eu ordeno.
Fique, mesmo com meus dramas, com o ciúme insuportável de te sagrar o peito.
Me beije com a calma da água, batendo em nosso corpo, me provoque com aquele vestido que eu não resisto.
Diga me que me aceita como seu homem, que eu te faço a minha mulher.
Vamos viver o agora, sem lembrar do amanhã.
Vou te cercar de carinho, ser teu elo enquanto o mundo estiver desabando.
Ser um abrigo entre o céu e você.
Ser teu conforto quando sentires dor.
Eu sou o anjo que te completa.