(Uma conversa partícula, entre eu e eu mesmo)
“Terras lindas eram aquelas onde me aventurei.
“
“Algum ouro ”
“Não! Isso era real e não um sonho bobo.”
“Preste bem atenção no que eu sinto! Ouviu ”
“Sim”
“Lá havia de tudo um pouco, senhoras e senhores da alegria e da esperança, passeando em bolhas de sabão, a jovens criadores de diversão e amor sentados nas montanhas do cansaço.
Um mundo todo de todos, onde o sorriso era o bom dia, e o abraço era a despedida.
Lá conheci milhares de princesas, rainhas, príncipes e reis, observei todos e tudo, e ao vigiar novamente o horizonte, lá estava uma menininha, num horizonte que eu não conseguia reconhecer, dois pilares sustentavam seu descanso na sombra de um pequeno teto, suas mãos pareciam esta feridas, seus olhos pareciam sangrar desespero, porem suas roupas eram de princesas e seu sorriso era único naquele imenso paraíso.
Não me contive, e perguntei o que acontecera, porque suas mãos estavam feridas.
Ela olhou me e, apontando para o horizonte dos desconhecidos, sussurrou: ‘por todos eles’.
Aquele tempo todo ela se defendia do desconhecido, arriscando sua própria vida.
Voltei me para ela e disse: mas você é uma linda princesa, por que não está nos castelos do horizonte, junto a todas as outas princesas Novamente ela voltara a apontar, e para minha surpresa, era em direção a mim.
Eu ‘Sim, se eu não fosse o horizonte que sinto ser, eu nunca encontraria, pessoas que se importassem verdadeiramente comigo.’ A vida que ela dava ao tempo, caia nas mãos do desconhecido, que por sua vez não a tratava como o mesmo.
Ela tinha importância, ela era real, ela era a vida sendo vivida, ela era ela mesmo.”