O peito cravejado de amores perdidos,
Deixa explícito as cicatrizes de outrora.
O peito cravejado de tristezas sem fim;
Relatam ao poeta os espinhos que ficaram
E os lamentos das noites em claro
CORRESPONDÊNCIA
Ainda reclamam de 'amor não correspondido'
E agora parece que andam perdidos
Nunca vi maçã gostar de bicho
Nunca vi flor amar passarinho
Farelos que restou do nosso amor.
Farelos perdidos no espaço
Não há mais compasso!
Sorrisos agora só nas fotografias do passado.
Já botamos esperança em quem não vale fé
Nos vimos perdidos, procurando amor em bares, é
Encontramos superfície e desapego por milhares