De pés descalços em chão macio,destino feito sem impedimentos Rodo ciganamente, espalhando a areia do tempo com minha saia colorida!
Serei sempre a miúda de pés descalços, adornada pelo tapete de folhas soltas dos campos, tocando notas de viola para as límpidas e grandiosas nuvens do céu.
Mãos abertas
Pés descalços para escrever
Asas deitadas
Sorvendo orvalhos
Para crescer
Estive há pouco, por alguns segundos
Acima da minha consciência
E o prazer foi o retorno
Em razantes seguros
No meu oceano
Santificado És de Luz Tua casa
E em pés descalços e retos andas
Frente aos nossos passos,
Fortalecendo os caminhos na fé.
Tua sabedoria nos honra
De bênçãos sem fim,
E Tua loucura,
Destrói a inteligência humana.
Não importam os ásperos caminhos,
nem as beiradas de abismos sem a luz,
nossos pés descalços seguem seus passinhos,
pisando pedras, sem senti las, a poesia nos conduz