Às vezes tudo o que se precisa é de uma boa dose de vida.
As porções bem divididas dela crua e temperada, pra ver se assim desce melhor.
Temos uma luz interior, muito forte.
Que jamais permitamos que as trevas do meio exterior firam nossa luz, que vem de dentro.
Mas que nossa luz seja brilhante o bastante para irradiar sobre todos os meios.
Então você pula, engole muita água, sente dor no corpo, cai em si, começa a mexer os braços e pensa: ou eu nado ou eu morro.
E você decide viver.
Mesmo que pra isso tenha que morrer nadando.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina e vice versa.
Me perco, me procuro e me acho.
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.
Você não é só o que come e o que veste.
Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga e lê.
Você é o que ninguém vê.