Divido me milhares de vezes em quantas vezes quanto os instantes que decorrem, fragmentaria que sou e precários os momentos só me comprometo com a vida que nasca com o tempo e com ele cresca: só no no tempo a espaco para mim.
Para que escrevo E eu sei Sei não.
Sim, é verdade, às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim.
Sou eu Espanto me com o meu encontro.
Eu também não sei não pensar.
Acontece sem esforço.
Só é difícil quando procuro obter essa escuridão silenciosa.
Quando estou distraído, caio na sombra e no oco e no doce macio nada de mim.
in Um Sopro de Vida.
( )Mas não sou completa, não.
Completa lembra realizada.
Realizada é acabada.
Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo.
Eu vivo me completando mas falta um bocado.
Sei o que é absoluto porque existo e sou relativa.
Minha ignorância é realmente a minha esperança: não sei adjetivar.
Olhando para o céu fico tonta de mim mesma.
Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.
Sou uma só.
( ) Sou um ser.
E deixo que você seja.
Isso lhe assusta Creio que sim.
Mas vale a pena.
Mesmo que doa.
Dói só no começo