Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada.
Vamos nos moldando a partir das nossas escolhas.
Toda essa liberdade resulta em muita angústia.
Essa angústia é ainda maior quando percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade.
Estamos constantemente pintando um quadro de como deveria ser a sociedade a partir das nossas ações o curioso é que o próprio Sartre era viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta.
Defendia que temos inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.
A má fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres.
O problema é que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros.
Eles, os outros, tiram parte de nossa autonomia.
Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo sem rumo, deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.
Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos.
Já que a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno” daí a origem da célebre frase do pensador francês.