Talvez a felicidade seja como as ondas do mar.
Precise recuar, ganhar força, forma, para só depois correr de peito e braços abertos com toda vontade para abraçar a areia.
Talvez eu seja como o mar.
Revolto e calmo.
Em dias de marés cheias, momentos de marés vazias.
Não se iluda, pequena.
Todo olá termina com um adeus.
Desapegue, não corra atrás, se ele quiser ir embora, não impeça, o que é verdadeiro sempre volta, ou melhor, o que é verdadeiro não se vai.
Pra ser completo é preciso esvaziar se primeiro.
Esvaziar se de tudo o que não é você.
Esvaziar se de todos os rótulos, títulos,
dogmas, status, de todos os arquétipos do ego.
Até que sobre somente o essencial.