Existem apenas dois modos de viver a vida: um é como se nada fosse milagre; o outro é como se tudo fosse um milagre.
Eu acredito no último.
Eu não sabia o que na madureza aprenderia: que todas as coisas quando acabam são substituídas por outras, que a vida não se reduz, mas cresce.
E é em tudo um milagre.
Quem me dera pudesse compreender os segredos e mistérios dessa vida, esse arranjo de chegadas e partidas; essa trama de pessoas que se encontram, se entrelaçam e misturadas ganham outra direção
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor.
O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte.
É muito bom poder ter certeza de que a vida continua após a morte, de que os que partiram deste mundo estão vivendo em outras dimensões do universo, com os mesmos sentimentos que tinham aqui, interesando se em nos proteger, ajudar e provar que eles estão mais vivos do que nunca.
A vida é um processo de crescimento, uma combinação de situações que temos de atravessar.
As pessoas falham quando querem eleger uma situação e permanecer nela.
Esse é um tipo de morte.
Eu não estou preocupado com a morte, mas com a vida, para que ela não seja banal e fútil.
Quando você se for, o que vai deixar
Todas as mudanças, mesmo as mais almejada, têm sua melancolia.
Porque aquilo que deixamos para trás é uma parte de nós mesmos, e devemos morrer para uma vida antes que possamos entrar em outra.