Numa palavra, o homem que não tem uma verdadeira crença nem senso comum, facilmente tem crendices e superstição doentia.
A superstição prova que, por ignorante que seja, o homem sente nele uma alma imortal que aspira ao desconhecido da vida futura.
A incultura e superstição não se conformam com a normalidade da verdade, pura e simples, e prefere a explicação mítica.
Para que a religião seja apreciada pela massa, deve necessariamente conservar algo do gosto «sublime» da superstição.
A superstição é mais forte do que a religião disse alguém.
Naturalmente porque a religião é uma superstição mais civilizada.
E a barbárie sempre teve mais força.