Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra.
Quando essa não palavra a entrelinha morde a isca, alguma coisa se escreveu.
O testemunho mais válido não é expresso por palavras, mas é aquele que irradia uma luz que dificilmente alguém pode apagar.
Clair de lune, chiaro de luna, claro de luna jamais os franceses, os italianos e os espanhóis saberão mesmo o que seja o luar, que nós bebemos de um trago numa palavra só.
Não vale muito o que dizemos, mas o que Deus nos revela e diz aos outros através de nós.
Todas as palavras são inúteis, se não brotam do nosso íntimo.