O forte, o covarde Seus feitos inveja De o ver na peleja Garboso e feroz; E os tímidos velhos Nos graves concelhos, Curvadas as frontes, Escutam lhe a voz!
Se estás livre de inimigos, porque a ninguém causaste injúrias, não faltarão outros que o sejam por inveja.
Quando nos sentimos ameaçados, a inveja, a cobiça ou o ressentimento que nos movem se tornam santificados, pois nos convencemos de estar agindo em defesa própria
A inveja que fala e que grita, é sempre desastrada; a inveja que se cala, é a verdadeiramente temível.
Nós (portugueses) temos a nossa desunião, a nossa inveja, a nossa presunção, o nosso descuido e a nossa perpétua atenção ao particular.
Evitamos a inveja e as intrigas públicas se guardarmos nossas alegrias para nós mesmos.
Afinal, nossa alegria se resume a exatamente isso: eu e você.