Nisto ( ) é que consiste a monstruosidade do amor: em ser infinita a vontade e limitada a execução; em serem ilimitados os desejos, e o ato, escravo do limite.
Os piores senhores eram os que se mostravam mais bondosos para com seus escravos, pois assim impediam que o horror do sistema fosse percebido pelos que o sofriam, e compreendido pelos que o contemplavam.
Tu és escravo, enquanto desejas alimentos abundantes de outrem.
É melhor comeres teu pão, que serás livre.
Para você, que é escravo do inexplicável sentimento chamado amor, deixo lhe minha observação: o amor pode intensificar se com o tempo, mas o tempo, pode ser o destruidor de tal ação.