Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas que se desfaziam em pó cujo cheiro ainda conservo nas mãos.
Aos meu inimigos um beijo.
Pois para meus amigos é um tapa na cara, uma tequila na mão e muita curtição.
Ninguém escolheria uma existência sem amigos, mesmo que fossem oferecidas todas as outras coisas do mundo.
Amigos, amigos verdadeiros, têm muito mais a ver com o fato de que temos um coração quente, não o dinheiro ou poder.
Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos.
Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração.
Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro.
Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.
Os "amigos da casa" são chamados desse modo com razão, uma vez que são mais amigos da casa do que do dono, ou seja, assemelham se mais aos gatos do que aos cachorros.
Não acredito em nenhum homem porque, infelizmente, tenho muitos amigos e, pra piorar, nasci espertinha.
Os amigos me adulam e me fazem de asno, mas meus inimigos me dizem abertamente que o sou, de forma que com os inimigos ( ) aprendo a me conhecer e com os amigos me sinto prejudicado.
(Noite de Reis)
Não imploro afeto.
Não sou indiscreta nas minhas relações.
Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos.