É falso que a igualdade seja uma lei da natureza.
A natureza não faz nada igual; a sua lei soberana é a subordinação e a dependência.
O prazer é a prova da natureza, o seu sinal da aprovação.
Quando somos felizes, somos sempre bons, mas quando somos bons nem sempre somos felizes.
A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza.
Nós temos momentos de plenitude, divinos, celestiais, mas, ao lado disso, tem a rotina, a dor de barriga, a dor de dente, a conta por pagar.
A natureza lhe dá o rosto que você tem aos 20.
A vida talha o rosto que você tem aos 30.
Mas depende de você merecer o rosto dos 50.
Embora seja curta a vida que nos é dada pela natureza, é eterna a memória de uma vida bem empregada.
A vida interior é reprimida e não pode ser conscientizada porque conhecer nossa natureza mais profunda (nossa crueldade, medo, inveja, desejo sexual, agressividade, egoísmo) seria um peso maior do que poderíamos aguentar.
Nossa tarefa deveria ser nos libertarmos aumentando o nosso círculo de compaixão para envolver todas as criaturas viventes, toda a natureza e sua beleza.
“Aquilo que é impenetrável para nós
existe de fato.
Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável.
A veneração a
essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”