Aqui, a maldade do mundo me pareceu normal.( ) É neste momento, quando passamos a achar trivial aquilo que consideramos incorreto, que está na hora de ir.( ) Estou batendo a porta e deixando alguns recados na geladeira, alguns tênis para você colocar nos pés e, algumas mochilas para que, quiçá, utilize para plantios.
Vou levar aquele jarro belíssimo que deixou no canto da varanda.
Afinal, sempre existem desses em todas as casas destroçadas.
Mas eles só são esperança e motivo para ficar, quando o mal ainda é ruim, quando migalhas não são aplaudidas, quando quem dá o que não quer receber, ainda é desmerecedor.
Quando o que é básico, não vira sinônimo de muito; quando o que seria morada, não vira sinônimo de estranheza.
Quando o adeus não vira sinônimo de poder voltar – para casa.