Costuma dizer se que quando uma criança nasce, com ela nasce uma mãe.
É uma ideia bonita, mas nem sempre ela encontra correspondência na vida real.
Às vezes a criança nasce, e só mais tarde na vida desse rebento de luz é que vai nascer a mãe que o vai amar.
Assim é com uma mãe adotiva, que nasce quando o seu olhar se cruza com o do filho que não gerou no ventre, mas que naquele momento, e daí em diante, se planta com firmeza no seu coração.
Assim é, e assim foi comigo.
Ser mãe adotiva é amar tão completamente, e mais do que a própria, a vida daquele que chegou pelas mãos da divina providência, não da biologia.
É olhar o corpinho do ser onde não corre o mesmo sangue e enxergar a alma do próprio filho.
É ver nele a extensão daquilo que ela é.
Ser mãe adotiva é amar, sacrificar, sofrer em silêncio, chorar de alegria Com um coração, lágrimas ou sorrisos semelhantes aos de qualquer outra mãe, pois ser mãe adotiva é ser Mãe, ponto!