Pensava eu que amigos eram para sempre.
Que as amizades, ao contrário do amor, não mudavam seus protagonistas.
Mas você e eu provamos o contrário.
Percebemos que todas as relações humanas não sobrevivem sem uma dose adequada de compromisso e dedicação.
E agora sentimos amargura, tristeza profunda do nosso afastamento.
Nossa amizade se desvaneceu aos poucos, fugiu da nossa mão como areia fina.
Alguns erros não foram esquecidos, as mágoas que outrora afirmamos perdoar.
E não lutamos por estar mais perto, pela confiança mútua e por nossa cumplicidade.
O que resta de uma amizade que acabou, senão histórias de tempos passados Mas para quê continuamente lembra las, se não é nosso desejo as podermos reviver Não quero ganhar ressentimento, ódio de alguém que já significou tanto.
É melhor nos acomodarmos a esta distância.
Pensar que um dia, quem sabe, nos voltemos a cruzar e talvez retomar o que tanto nos uniu.