A estação se faz presente
Mas no vai e vem estás ausente
Deixando me descontente
Gente que não é gente
No olhar desesperado
A procura do amado
As lágrimas a rolar
Não adianta esperar
O tempo se faz nublado
A chuva cai forma enchurrada
Minha mente vazia ja cansada
Não quer mais pensar em nada
Paro olho a multidão
O vazio da imensidão
Com o olhar já perdido
É melhor fitar o chão
Essa busca desenfreada
Que se prolonga até as madrugadas
Resultou numa desvairada
Vida de busca sem levar a nada
Hoje estou insensível
No brilho dos olhos trago a dor
De quanto tempo procurei
Por um verdadeiro amor